sábado, 25 de agosto de 2018

Meryl Streep... por Kafka


       " Ao acreditarmos apaixonadamente naquilo que ainda não existe, acabamos por criá-lo. O não existir é apenas aquilo que não desejamos ardentemente. "

             -  Franz Kafka

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      Se Meryl não fosse a mega-Estrela que é, eu não a relacionaria a essa verdade de Kafta. Estou consciente, há 10 anos, de que ela acreditou, apaixonadamente, ser a própria Donna. Nunca tive dúvida a respeito! Inclusive, isso se tornou quase pueril para Meryl, porque ela e Donna são incrivelmente semelhantes! Com certeza foi assim que Meryl "injetou no mundo uma poderosa impressão, nesse papel de Donna" - por Pierce Brosnan, vide post de 24/08. Ela acreditou tão profundamente que se abandonou, e se entregou à Donna, de corpo e alma. 
        Todos sabemos que Meryl é sentimento e emoção. Ficar ligada à personagem um tempo, mesmo concluídas as filmagens, é comum na Vida de Meryl. Mas Donna a levou muito além! Sinceramente, acredito que Meryl a inoculou em seu próprio organismo.
      É claro que não era a intenção. Mas havia um mundo inteiro desejando, ardentemente, uma sequência, que trouxesse de volta o lindo (e inesquecível) casal de "Mamma Mia!".  E enquanto esse desejo permaneceu firme e vivo - por uma década inteira! - "acabamos por criá-lo". Assim... os beijos entre Meryl e Pierce aconteceram, publicamente, irresistivelmente.
         
           
       

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