terça-feira, 19 de junho de 2018

Repensando Meryl Streep

      Encontrei esse texto, de Mario de Andrade, e vi o rosto de Meryl estampado em quase todas as suas colocações. E percebi que há um mesmo alcance de lógica nos pensamentos e sentimentos, das pessoas especiais. Pelo que sei de Meryl, creio que dentro dela existem muitas dessas verdades.


      " Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente, do que já vivi até agora...
       Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sortes.
      Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. 
          Detesto fazer acareações de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral..
          As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos. Quero a essência, minha alma tem pressa.
          ... quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir dos seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade. Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
         O essencial faz a Vida valer a pena. E, para mim, basta o essencial. "

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       Mario de Andrade: * 9 de outubro de 1893
                                       + 25 de fevereiro de 1945
       Foi um escritor brasileiro que exerceu um importante papel na consolidação do Movimento Modernista Brasileiro.

       Fonte: Wikipedia
       

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